Fechei a porta de ferro pela última vez.
Caminhei para a rua, o futuro soprou nas flores amarelas do ipê
E em mim a voz incansável sussurrou
Gauche, gauche, gauche na vida...
Tomei sua mão solitária e conduzi-nos em frente...
Temos em nossas costas uma bagagem mágica
Que nas ladeiras abaixo é leve e flutua
Mas nas íngremes esteiras pesa cheia de lembranças
É preciso varrer os quintais
Mesmo que o Outono sempre chegue para espalhar as folhas de novo...
É preciso seguir pelas calçadas malcuidadas da cidade
Desviar dos buracos, manter firmes os pés
Virar a chave e trancar no quintal as tentativas vãs
Do lado de dentro da porta, aquilo que em vão tentaremos superar
Do outro lado, a torre de cubos que infantis insistimos em reconstruir.
Caminhei para a rua, o futuro soprou nas flores amarelas do ipê
E em mim a voz incansável sussurrou
Gauche, gauche, gauche na vida...
Tomei sua mão solitária e conduzi-nos em frente...
Temos em nossas costas uma bagagem mágica
Que nas ladeiras abaixo é leve e flutua
Mas nas íngremes esteiras pesa cheia de lembranças
É preciso varrer os quintais
Mesmo que o Outono sempre chegue para espalhar as folhas de novo...
É preciso seguir pelas calçadas malcuidadas da cidade
Desviar dos buracos, manter firmes os pés
Virar a chave e trancar no quintal as tentativas vãs
Do lado de dentro da porta, aquilo que em vão tentaremos superar
Do outro lado, a torre de cubos que infantis insistimos em reconstruir.
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